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BIOGRAFIA
Formação e trajetória

Raissa Gregori é atriz, autora, preparadora de atores e diretora de cinema e teatro. Nasceu em Olinda, Pernambuco, criou-se em São Paulo, residiu em Brasília e hoje sediada novamente em SP, trabalha em diferentes estados do país.

Formou-se em interpretação pelo Teatro-escola Célia Helena, sob a direção de Cleyde Yáconis. Logo ingressou no CPT – Centro de Pesquisa Teatral, de Antunes Filho. Graduou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo/FFLCH-USP e é mestre em Literatura pela UNB- Universidade de Brasília.

Raissa dirigiu, roteirizou e produziu o curta-metragem Barbie & Bob, cuja estreia aconteceu no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, da Kinoforum. Roteirizou, fez a pesquisa de personagens e as entrevistas da série de mini docs da Mostra da Monarquia Popular Brasileira. Está desenvolvendo o roteiro da série de ficção de sua autoria Lute como uma Mulher.

Tem se destacado no cinema por seus trabalhos de preparadora de elenco. Seu mais recente filme nesta função é a produção pernambucana Carro Rei, dirigido por Renata Pinheiro. Carro Rei foi vencedor de 5 Kikitos no Festival de Cinema de Gramado de 2021, incluindo melhor filme e menção honrosa para o ator Matheus Nachtergaele. Preparou o elenco do longa-metragem paraibano A Noite Amarela de Ramón Porto Mota, exibido no festival de Rotterdam, e do curta-metragem O Órfão, de Carolina Marcowitz, ganhador da Queer Palm, na Quinzena dos Realizadores, em Cannes.

Foi preparadora de atores e docente de história do cinema no Studio Fátima Toledo por três anos, onde aprendeu diretamente com Fátima sua metodologia tão consagrada. Foi coordenadora do curso de Atuação para Cinema e TV na AIC, Academia Internacional de Cinema, em São Paulo por cinco anos e ministrou aulas no curso de formação de atores na AIC do Rio de Janeiro.

Raissa começou a atuar no cinema a partir do filme A Encarnação do Demônio, dirigido por José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Protagonizou os filmes Corpo Presente, dirigido por Marcelo Toledo e Paolo Gregori, pelo qual concorreu ao prêmio Sesi-Fiesp de cinema, O Dilema do Prisioneiro, direção de Ángel Garcia Crespo, uma co-produção Brasil/Espanha e também o documentário dramático Hysteria, sobre uma turnê da peça de sua co-autoria, dirigido por Evaldo Mocarzel e Ava Rocha.

Já no teatro, Raissa fundou os grupos teatrais Tablado de Arruar, Grupo XIX de Teatro e Coletivo Bruto, grupos importantes e inovadores em pesquisa de linguagem de teatro, atuantes do estado de São Paulo. É co-autora da peça Hysteria, ganhadora dos prêmios APCA, Nascente Abril, Qualidade Brasil entre outros. Com Hysteria, Raissa teve a oportunidade de se apresentar em mais de 40 cidades de todo o Brasil e no festival de Pierrefonds, na França. Além de participar de um dos raros workshops de interpretação ministrado por Fernanda Montenegro, no Rio de Janeiro, a convite da própria atriz.

Colaborou com a Cia. da Mentira, com a Cia. Ocamorana, Cia. Celia Gouvea de Dança, Cia Quartas Dramáticas, entre outras.

Foi presidente da Fundação Brasileira de Teatro, FBT, que mantém a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e o Teatro Dulcina, além do acervo de Dulcina de Moraes e da Cia-Dulcina Odilon, que contém mais de 4000 itens, de um século de história do teatro brasileiro. Para a FBT, realizou a série de lives Teatro na Madrugada, sobre espaços de formação em artes no Brasil. Foi professora de atuação na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Seu último trabalho em teatro foi o monólogo de sua autoria, direção e atuação, Dulcina me Disse, resultado de sua pesquisa sobre a atriz Dulcina de Moraes. Foi contemplada com o prêmio FAC da Secretaria de Cultura do GDF, em 2020,por sua contribuição ao teatro.